Vou dar início às minhas coleções com um texto de uma jornalista que admiro e considero mto... jornalista que virou amiga [sim!], de trocar confidencias, aprendizados e alguém que sempre me inspira a ser mais mulher do que sou. E quem diria que tanto tempo duraria uma amizade que se iniciou cheia de espinhos... [rs*]
Pq ela consegue transpor em letras, acentos e vírgulas tudo aquilo que eu gostaria de dizer.. e pq tivemos isso em comum... beijos pra Orquidófila Aline!
E só vou iniciar assim pq não coleciono mais lágrimas de nenhum tipo nem sabor, nem temperatura... mto menos memórias de um passado que não brilha. Apenas tudo aquilo que for "cor-de-rosa"... ou das cores do arco-íris... isso sim vai pra minha caixinha de vidro... =)
aí vai:
Quando consegui me desintoxicar de você
Confesso que foi um processo demorado e por vezes bem dolorido, mas com o passar do tempo a abstinência passa de tormento para uma sensação de bem-estar maravilhosa. Fui viciada em você por muito tempo, traguei, traguei até ter as mais bonitas e multicoloridas alucinações, viver nas nuvens por uns tempos é interessante, sabe?
.Mas uma hora deixa de ser divertido e interesante e passa a ser um martírio. A gente sofre com a porra do vício e quem tá do lado também pega o bonde do sofrimento e quando percebi, já não achava mais graça nessa "viagem", tava chata pra cacete e vivia enjoada, então decidir parar, parar de amar você!
.Internei-me, queria me curar de ti, mas os passos pra liberdade eram por vezes tortuosos, então fugi de minha reabilitação por muitas vezes, na esperança de sentir novamente as sensações maravilhosas do início. Besteira... a cada recaída, uma nova decepção e o fedor da culpa e da fraqueza se impregnava em mim.
.Então voltava suja, vencida, ferida e derrotada para minha nova desintoxicação. Esse círculo durou um bom tempo, e apesar de minha faqueza, no fundo eu sentia que cada vez mais eu conseguia me livrar de ti aos pouquinhos, não lhe tragava mais com a intensidade de antes, começou a não fazer sentido nada mais daquilo que eu sonhava que poderia ser nossa vida se estivéssemos juntos.
.Não me interessava mais saber de ti, te provar, te procurar... e foi aí que recebi alta e fui viver um dia de cada vez, sem você, desintoxicada por completo!
.Mas uma hora deixa de ser divertido e interesante e passa a ser um martírio. A gente sofre com a porra do vício e quem tá do lado também pega o bonde do sofrimento e quando percebi, já não achava mais graça nessa "viagem", tava chata pra cacete e vivia enjoada, então decidir parar, parar de amar você!
.Internei-me, queria me curar de ti, mas os passos pra liberdade eram por vezes tortuosos, então fugi de minha reabilitação por muitas vezes, na esperança de sentir novamente as sensações maravilhosas do início. Besteira... a cada recaída, uma nova decepção e o fedor da culpa e da fraqueza se impregnava em mim.
.Então voltava suja, vencida, ferida e derrotada para minha nova desintoxicação. Esse círculo durou um bom tempo, e apesar de minha faqueza, no fundo eu sentia que cada vez mais eu conseguia me livrar de ti aos pouquinhos, não lhe tragava mais com a intensidade de antes, começou a não fazer sentido nada mais daquilo que eu sonhava que poderia ser nossa vida se estivéssemos juntos.
.Não me interessava mais saber de ti, te provar, te procurar... e foi aí que recebi alta e fui viver um dia de cada vez, sem você, desintoxicada por completo!
[Aline Ribeiro]
